Talvez a maioria não se lembre, mas até uns 30, 40 anos atrás era muito comum os médicos irem até a casa do paciente. Atualmente, o costume praticamente desapareceu e poucos profissionais praticam o que é chamado de “medicina da família”. No entanto, a tecnologia pode fazer a prática voltar e, de quebra, facilitar a vida de idosos, pessoas que precisam de cuidados especiais, de quem apenas quer um atendimento mais humanizado ou que não tem tempo ou disposição para encarar as filas imensas de plantões ou agendas lotadas de consultórios. Como? Com um aplicativo chamado Docway.
Criado em 2015, ele é comparado ao Uber na medicina, já que funciona quase da mesma maneira. Primeiro, pacientes e médicos se cadastram online e, quando os clientes precisam de um consulta ou coleta de exame, rastreiam os profissionais mais próximos de acordo com a especialidade. Em seguida, agendam um dia ou horário específicos ou pedem uma visita imediata no endereço que o paciente achar melhor.
O pagamento é feito com cartão de crédito ou dinheiro e o valor varia de acordo com o médico, por isso é informado ao longo do pedido, assim como acontece com o famoso serviço alternativo de táxis. Mas, em geral, começa em R$ 200 para atendimentos em horário comercial. Dependendo do plano médico, dá para pedir reembolso do valor da consulta.
O Docway está disponível em 40 cidades brasileiras, incluindo Curitiba, Belo Horizonte e São Paulo. Na capital paulista, são 900 médicos cadastrados. Até o final do ano deve chegar a Porto Alegre, Florianópolis, Salvador e Goiânia. Entre as especialidades disponíveis, estão: pediatras, clínicos, médicos da família, ortopedistas e dermatologistas.
Vale lembrar que o serviço não atende urgências e, em casos graves, o ideal é mesmo procurar um hospital. Em caso de dúvidas, cheque o cadastro dos médicos antes de fazer o pedido.