Suricato

Divulgação Suricato

Um dos nomes mais quentes da nova música brasileira, com sonoridades muito particulares aliadas à qualidade técnica, a banda Suricato fez história ao vencer o Grammy Latino, realizado em Las Vegas, como melhor álbum de rock, com Sol-te, na quinta (11). A conquista credencia a banda para conquistar novos mercado.

Em entrevista ao exclusiva ao Virgula, o vocalista e multi-instrumentista Rodrigo Suricato contou pra gente que a banda pensa em lançar versões em espanhol para as músicas Trem e Talvez.

Suricato – Trem (Clipe Oficial)

Além de Suricato, os brasileiros vencedores do Grammy Latino foram: Tulipa Ruiz (melhor álbum pop contemporâneo brasileiro), Ivan Lins (álbum de MPB); Diogo Nogueira e Hamilton de Holanda (canção brasileira, por Bossa Negra); Renato Teixeira e Sérgio Reis (álbum de música sertaneja); Fundo de Quintal (álbum de samba/pagode) e Fernanda Brum (álbum de música cristã em português).

Formada por Rodrigo, Gui Schwab, Pompeo Pelosi e Raphael Romano, o grupo ficou conhecido no SuperStar, da TV Globo, e desde 2014, tem a gestão de sua carreira conduzida pela Musickeria, dos sócios Luiz Calainho, Flavio Pinheiro e Afonso Carvalho. Atualmente, o grupo está com a música “Pra Tudo Acontecer” na novela Totalmente Demais.

Leia nossa conversa com Rodrigo:

Este foi um ano especial pra vocês, com Rock in Rio, música na novela e agora o Grammy. O que dá pra projetar para 2016?
Rodrigo Suricato – O ano de 2015 foi feito de conquistas incríveis, mas ainda temos um longo caminho. A estrada azeitou muito as canções do disco e nós pensamos em gravar um DVD em breve. Acredito que a Suricato tenha uma história visual que precisa ser contada antes de um novo disco autoral. É tanta informação hoje em dia que as pessoas têm dificuldade de introspecção em canções novas o tempo todo. Os shows tem sido ótimos e mesmo as pessoas que não conhecem nosso som nos recebem muito bem. Queremos viajar mais em 2016.

Pensam em gravar em espanhol e inglês para abrir novos mercados?
Rodrigo – Sim. Temos algumas versões em espanhol para nossas canções “Trem” e “Talvez”. Lançaremos em breve.

Acompanhei pelas redes sociais que você voltou a compor e já tem material para um novo disco, já vê um conceito amarrando as músicas ou é uma coleção de canções sem ligação de uma com a outra?
Rodrigo – Achei que tinha perdido o jeito de compor depois do Sol-Te. A realização do disco me exigiu muito emocionalmente e as composições demoraram a ressurgir.

Ainda não ensaiei as novas canções com a banda. Acredito que o conceito do novo disco surgirá naturalmente, depois de testarmos as canções nos shows e nos ensaios, adquirindo a personalidade de cada um nos arranjos. Estamos grávidos de um novo disco mas ainda não sabemos o sexo. Que venha com saúde.

Quais são os pontos que mais podem ajudar na internacionalização do Suricato, na sua opinião?
Rodrigo – Acredito que nosso som tenha referências identificáveis em várias partes do mundo mas com a ousadia brasileira de usar tudo sem muito critério. É uma espécie de universalização do regional.
Brasileiro costuma não ter fidelidade estética em quase nada. No nosso caso às vezes chega a ser exagerado. O show está muito bom e considero nosso melhor cartão de visitas.


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Após vencer Grammy Latino, Suricato mira carreira internacional